o vento em cólera de encontro a todos vidros.
mulheres histéricas as portas nos umbrais.
águas cadentes pesam nos tapetes.
desordens milimétricas,
caóticas formigas.
a boca aberta do abismo mostra seus dentes,
e engole a carne de todas as coisas.
só a minha cama flutua,
e nós duas
nada percebemos.