terça-feira, novembro 29, 2005

Blue Print

se eu tivesse uma alma,
venderia pro diabo,
pra nunca mais ter de sentir,
pra nunca mais ter de pensar.

se você ouviu falar,
de outros tantos loucos comodistas,
felizes só pela metade,
livre-se do mal, não se prenda,
a esperança repousa na gorjeta.

pra que tanto molho meu deus?
pergunta Rocco Garboso,
mas o meu pai não pergunta nada.

o homem por trás do óculos e do bigode,
é meu professor de matemática,
sinto lhe informar mas ele é alcoolatra.

perdas e danos (1X2)

"esses dias... quando eu não ouvia a mim, ( meu demônio), mas sim, pensava... desejei em um instante só, que todos se esqueceçem como eu... e foi depois, desejando o contrário, ser lembrada até o fim, que percebi: todo o meu esforço pra esqueçer, não é enfim tão hábil... o esforço é sempre um pouco dissipado, sempre um pouco em vão... me esqueço talvez porque tenha medo do esquecimento, porque quando me esqueçem, me fazem sofrer... e por último me lembrei, que como todos, sou humana, e que aos outros, esqueçendo, também faço sofrer... no fundo queria lembrar eternamente.. e só naum o faço para me manter longe, de qualquer amargura, bolor ou mofo, que tem as coisas do passado... "

- um dia um cabeludo me disse, eles estão loucos.

e um outro me contou, que ninguém nunca ganha, ou perde, - se desenvolve.

festa de formatura

o etílico e o comportamento de massa.

férias?

acho que esse ano não.

sábado, novembro 26, 2005

Blues

Estou inibida.
Ju.

e as mensagens subliminares??

me sinto como se tivesse um caderno novo... as milhares de páginas brancas, e a lombada macia..... ahhhh... acariciar a capa de cheiro novo, se deliciando internamente com a possibilidade de o encher de textos.....
é quase como conheçer pessoas novas... e a possibilidade de sentir coisas novas, e depois lembra-las... uiuiui... sentir aquela maldita dor de estomago....

amar é um elo entre o azul e o amarelo

pois é...