ali onde o silêncio faz a curva,
a vida começa
ou acaba.
a ausência de um nome
enche as bochechas de ar
querendo ter algo a que se chame.
a mente anseia por imagens,
repetidas que sejam,
para passar entre os dedos.
o som anseia por verbo.
o corpo por ação.
o passado ama o passado.
o futuro pré ocupa.
o presente sentado,
sorri gordo,
como um buda.
enquanto tudo persevera sem nome,
a vida ocorre.
perceber é deixar de viver um pouco.
sentir é viver com tudo.
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