as mãos andam tão frias, atrás das roupas bem escuras, anunciando o outono. não tem segredo que se abra para essa manhã, eu te olho, e sem energias para dizer as palavras que não importariam. você, por outro lado, sequer me olha. tem euforia nos dentes e quer achar algum raio de sol que te contamine. lateja vazio dentro, sequer chama dor, vira liberdade.
o dia está acabado, o mês, talvez a vida. eu canto acompanhada do silêncio, e não existe nem passado nem futuro. existe minha voz. e o silêncio dentro e fora dela.
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Um comentário:
a palavra não deveria existir por vários infinitos. só os jestos. e o carinho
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