anemia emocional.
enche a boca de farinha.
tinge cada estrela de carvão.
trás na boca a marca da fome,
e no estômago a invariável náusea.
perguntei ao velho magro o que fazer,
ele disse que era necessário que a casa caísse
para que eu pudesse me levantar.
a alma cabendo nas estreitezas
e larguras do corpo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário