guardei dos meus primeiros dias,
sorrisos,
para distribuir como flores,
ou pequena nota de antemão.
como um poema frouxo
na extensão da face.
deles roubaste-me os melhores,
os risos mais mansos,
a cada olhar correspondido,
com ternurna sem medo,
e estar sem decisão.
roubaste-me sim,
pois não foi de bom grado,
nem escolha de fato.
tão logo chegavas,
já estava,
minha boca tola,
a sorrir como desgraçada.
foi então que vi ser tudo de graça,
(tudo).
pois talvez não tenha entendido,
ou pior ainda,
nunca ter visto.-
-todos meus risos mais mansos,
guardados só para você.
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