sábado, outubro 20, 2007

quarto andar

o paladar muda,
e a fome continua

seca e surda.

parece justo,
o eco das palavras
e a falta
do excesso.

a manhã distrai os sentidos,
o erro ébrio sem perdão,
duas vezes cometido,

é a farsa
e a solidão.

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