você olha meus dedos e desenha esboços.
constrói com tecidos sulcados, brochuras e brocados
as luvas que imagina.
já te adianto que minhas mãos são menos,
ou mais,
da imagem até linda que me faz.
bobagem essa.
deixa minhas mãos livres,
a pele da palma sabe a outras peles.
é firme o tato do contacto,
requer ausência de plano e de pano.
para alcançar o cerne violento
da delicadez.
nua, a mão requer que seja.
para tornar crua
a tez.
Um comentário:
suas luvas contrapõem minhas mãos: torneira.blogger
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