terça-feira, outubro 16, 2012

behring

As duas pedras que prendem entre as pernas a imensidão do mar.
Te sinto como um estreito,
magnitude mineral a incendiar os olhos caso o pescoço insista em bascular para cima.
Ri de mim.
O vento desgasta a pedra, a leva em areia, ínfima.
O mar entra mar, sai mar, mas lá,
nem rio.
É um delicioso diminuir-se,
sentir as costelas cedendo
à pressão deliciosa das coxas.
Como duas pedras que prendem entre as pernas a imensidão do mar.

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