eu não sei se sou o rio
(turvo pela própria violência,
primeiro e último, silêncio e som),
ou se o barco que o atravessa
(tenta atravessar).
eu não sei se sou o homem
que não vejo no lombo do barco,
ou a mulher
que teimo não enxergar no lombo do homem.
(ou ainda o leão no ventre de tudo).
acho que sou a travessia.
o ser que surge no tornar-se(r).
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