domingo, fevereiro 26, 2006

soneto da falta do que fazer (de como chegar às calcinhas em outras décadas)

ei broto, vamos pegar uma onda em bora-bora.
ei cocota, vamos embora.
juro que assim que você beber uma coca-cola,
vai perceber que eu e você somos um estouro.

ei baby, não se acanhe,
não me morda, não me arranhe,
não se assuste baby,
com minhas rimas baratas.

eu sei que eu não fui a escola,
que não sou judeu,
que eu cheiro cola,

no entanto, o melhor é começar do princípio,
ei pequena vamos nessa,
vamos fazer um filho!

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