quinta-feira, março 02, 2006

livros

'tropeçava nos astros desastrados'
nua, vendo as estrelas.
vontade de se cortar,
beber mais já não havia.
amor maior já não tinha,
beijo algum no largo da cidade.
e a cidade já cedo explodia.
as calças sentadas no chão,
parecia o medo.
era o medo enfim
'Os livros são objetos transcendentes Mas podemos amá-los do amor táctil Que votamos aos maços de cigarro Domá-los, cultivá-los em aquários, Em estantes, gaiolas, em fogueiras Ou lançá-los pra fora das janelas (Talvez isso nos livre de lançarmo-nos) Ou ­ o que é muito pior ­ por odiarmo-los Podemos simplesmente escrever um:'

Um comentário:

Anônimo disse...

megalomania?
heheh