domingo, junho 11, 2006

o cimo do outeiro

o som seco dos meus passos,
as consequências tolas dos meus atos.

desequilíbro,
os sonhos e delírios estreitos durante o dia.
ímpetos barrocos,
da hipérbole vazia e inata.

o riso e a utopia,
o sucesso e a discordia,
príncipios da realidade,
não desse outro mundo que me invade.
ébrio sem beber, esquizofrênico,
perverso até seu fim,
privado.

das vezes que acordar não é mais abrir os olhos,
quando não se tem mais medo,
dos mistérios além da curva.

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