terça-feira, julho 31, 2007

vereda

é que nesse instante indeciso entre o passado e o futuro (como o ar que a corda do equilibrista divide em dois) não pedem nada de mim. mas olham bem nos meus olhos e me fazem o pior. olham-me com esses olhos calmos e não pedem nada, não mandam nada. nada que eu não queira. no silêncio assim rompido não posso dizer não, não há não, não há palavra que se mantenha no silêncio desse instante que te digo.

2 comentários:

Anônimo disse...

gostei demais!!!

let

aninha disse...

saudades da let