como dois cãozinhos tristes,
seus olhos se sentaram ao meu lado.
a água que tinha certamente
(planificando as emoções em sede),
tentava possuir-me nesse enxame de abelhas.
e sua mão procurava a minha no escuro dessa indiferença,
e sua umidade muita ameaçava o meu calor derradeiro.
fostes embora num corcel dourado,
era eu que te mandava de volta para um passado,
noite fria, sem amor, sem ninguém a ser amado,
seus olhos ainda me olhando no escuro,
no fundo da noite,
com a ligeira imcompreensão de quem já entendeu,
- me dava medo.
nós pequenas, sombras apenas,
esmagadas contra um tempo suspenso.
peço perdão. verdadeiramente.
pois, tanta bobagem, e mesmo amor.
o frio de uma noite sem porquê.
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