pulsa a lua.
vem maré,
dá-me a mão.
o vento viaja sobre nossas cabeças.
tudo aquilo que nos liga sem nosso conhecimento.
a luz negra do breu,
a iluminar a disformidade,
ausência de limites,
internos excessos.
pulsa a lua,
pela janela aberta
converso com o mar.
lampejam ondas no vidro do meu olhar,
sei pois sinto o sal nas têmporas
e a escuridão de uma bem sucedida noite.
a terra se converte em espasmos,
viva, mulher, sob meus pés.
tua umidade explode dispare
por todos territórios.
a terra nos é,
quando, já,
não podemos nós ser.
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