hoje eu via ela por vezes
mas via porém como se não visse.
tocando como se não tocasse
como num sonho num passado,
sem estofo.
pra ela eu acolchoei todo o meu dentro,
pus uma luz bem boa e fraca de prazer
cores bonitas e uma alegria de simplicidade.
pra ela nesse dentro eu construí uma cidade,
ela vinha se acolchoava e ria das minhas caretas.
eu ria pra ela, o dia passava.
sentia sono e dor de tristeza no teto daquele lar.
as músicas da luz da lua incisiva no zinco,
pra nós não.
pra nós era só tristeza.
mas tristeza sorrindo.
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