segunda-feira, novembro 30, 2009

crítica

O filme se apresenta diante dos nossos olhos:
os segundos correm, o corpo sente o tempo.
O filme como sensação, então impressão,
tenta nos devorar através do olhar,
as mãos críticas se preparam - está disposta a guerra.

Entretanto,
a cognição,
ao contrário do corpo imediato em ser/sensação,
potente apenas no analisar fora do tempo,
retém a matéria que o olho descartou,
diante da memória do fenômeno efêmero.

A cognição munida de passado,
dialogando com outras linguagens,
num mundo fluido de letras e som,
tempo e ausência.

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