a estranha água que agora invade
todo meu corpo e aguarda
a hora do movimento.
antes, na terra e no vento.
eu sentia cada vértebra entregue
a calma sabedoria de estar em pé.
tenho medo de cair
e temo esse contato.
mas em verdade flutuo,
como quem cansa de pensar
olhando tudo de uma certa distância.
há de ter mergulho
profundo
sem medo de respirar.
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