andando pela lua vazia,
pedras soltas e outros percalços,
entre o boa noite e o bom dia,
há um riacho
que se chama nostalgia.
os olhos do gato são amarelos,
as flores da noite são invisíveis,
os caminhos nunca são retos.
entre o cheiro e a vertigem
o deserto ainda é mais quieto.
nada chama na voz do grilo,
o arredor em nada altera,
e no entanto tudo muda,
e nova e nua e nossa enfim,
raia a manhã,
mansa pantera.
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