quarta-feira, novembro 28, 2007

cem anos de solidão

raspar com as unhas o fel das paredes caiadas,
e o doce gosto da terra.
os corpos cegos
procurando-se sós,
silenciosamente,
com medo de acordar.

histórias repetidas nos mesmos nomes de outrem,
como sombras extintas pela luz.
as páginas cessam,
o livro nunca.

2 comentários:

juliocm.afonso disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

O livro jamais!!!!!!
Porra meo!!! Bacana o blog!!! Adorei seus poemas, são da pesada!!!! Temos que marcar uma noite de poesia e bebedeira lá no gabriel heim!!!!olha ae o meu blog: http://www.julioczare.blogspot.com/
Bom é isso Aninhaaaa!!! botando pra quebrar!!!!!
Bjos!
Julião!!