terça-feira, novembro 06, 2007

como se cauterizar todo o sangue dos dentes

prender em portas nunca adentradas a fome
caóticas paredes
sempre quatro
olhando a si mesmas
.
o desejo amortalhado pelo medo,
a atenção perecendo em segredo.
cada janela te espia,
enorme cidade vazia.

as valas públicas,
e as vidas vadias,
quem finge de morto,
e todos os outros:

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