você sorri pra mim e assim como chegou, vai.
para sempre só o que deixará para mim.
e a outra, estirada no sofá, contando os dedos,
ignorando os beijos
do rapaz com os pés descalços.
é porque a música invade a sala
e inflama nosso peito caótico já
de fumaça.
através dela que ainda te vejo,
suas costas quietas,
quase sem desejo.
é noite e me basta,
o seu silêncio.
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