marcha das formigas pra de baixo da minha cama
minha alma fica pros cupins
pra sobremesa dos besouros, ficam os olhos.
segunda feira cansada,
a mesma ensimesmada loucura
de balançar os sonos no trem.
meu braço alcança a parede,
mas quer encontrar o mundo.
é tarde,
a lua é o sol,
é tarde demais.
os olhos vermelhos da idéia
que viver não é motivo pra chorar,
as vontades enconstadas num canto,
recolhidas pelo lixeiro.
as flores são mortas e fartas,
e as sombras dos homens.
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