quinta-feira, abril 17, 2008

nostalgia

olha ao longe a figura
é seu filho e carrega
carrega o mundo nos ombros.
olha ao longe, observa
seus olhos perderam o brilho,
suas mãos perderem a maciez.
meu deus, olha e chora.
não há volta.
não será hoje nem amanhã.
olha seu filho,
fina flor da manhã,
perdeu as esperanças.
se tornou mais um de nós.
cegos e surdos,
olhando para o horizonte,
à procura de nossos filhos.



de quando eu era menor

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