o riso da maldade desce tão seco quanto esse litro. o cinzeiro cheio sugando o ar, a única luz caramelo, não sei como tudo acabou assim. aqui, os labirintos na minha cabeça parecem muito naturais. estou sendo má, porque cansei de ser louca. raspei as unhas no cal até chegar na carne. vi o sangue aflorar como nascem as plantas. e entendi.agora sou má da paz de ser louca. mulher, na calma de ser eu.
é preciso muita calma para ser mulher. é preciso enfim muita paz para ser louca.
3 comentários:
quem não viu devia: hiroshima meu amor
e somos
e somos neguinha.
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