quarta-feira, abril 18, 2007

tia edna

invejo a calma pacífica com que você dorme. Quando me desespero tento me concentrar nessas certezas caladas. o mar indo e vindo. talvez você inveje o jeito que eu me movo, ou quase morro de dentro para fora. Talvez.
eu passo os dedos na linha da sua coluna, e acho tudo isso uma bobagem. te vendo daqui, dormindo. a ternura é quase a única coisa que toca meus poros.

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