domingo, junho 17, 2007

desconstruindo werther

se eu pudesse escrever uma carta de amor agora, não seria para uma camila, nunca. tampouco uma bia, talvez uma lia. lua de lia. morena de samba. duas horas da manhã e me bastaria uma lia.
eu lembraria do seu sorriso,
e não é que quando me encanto sei transpor isso ao outro, no instante de uma palavra?
por trás de cada sílaba antes o ritmo do que o fatídico sentido,
sei sim,
e o sorriso de lia.
a faria um samba, se é que tu me entendes.
como uma ladeira iluminada de sol,
como uma saudade,
gato, gato. rato. triste saudade.
triste saudade de lia.

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