terça-feira, novembro 04, 2008

breu como carvão

apague essa luz fora de nós.
expulse das nossas mãos todo o ruído,
todo suspiro.
porque sempre úmida a sua boca.

apagar a luz e ouvir a sua voz,
perto longe de mim.
era outra pessoa,
você era
e eu passava a ser.
vontade de ver,
chá de tarde,
vinho de madrugada.
eu ouvia eu ouvia,
repetidas vezes até me embriagar.
eu escrevia e escrevia,
nunca escrevi tão mal.
queria ter pra mim esse abismo que você inventou pra você.

2 comentários:

Anônimo disse...

ontem foi aniversário do tito.

Anônimo disse...

o abismo não é um bom lugar.