quando fecho os olhos escuto a tempestade dentro da minha carne,
a aspereza da tormenta pálida, o zunir constante do sangue.
quando abro os olhos paro de sentir.
pairo nesse equilíbrio impossível
de deixar o mundo para além do corpo,
e deixar o corpo para além do mundo.
flutuando silenciosamente no limite exato da pele.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário