idéias fixas vagam enquanto peço um copo d'água.
o balcão do bar é sujo,
a luz do sol filtrada.
o velho dono tem a barba rala,
sentado numa cadeira velha,
parecendo um pirata.
não fumo cigarros da morte,
vontade de lavar a mão,
enxugo-a dessa água rala na barra da calça,
e espero dias melhores.
uma mulher bonita e só dela me olha de esguelha,
mas não me nota.
lá fora o mundo todo inexiste numa vida corriqueira.
pombos ecoam seus vôos cor de cinza,
o vento me prega peças.
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Um comentário:
Desde então você se movimenta tão rápido que parece até acreditar que o tempo vai passar na mesma velocidade.
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