voar perdida no corredor em correntes de ar,
afundar o pé em lama plástica.
elástica,
menina.
quero esquecer os nomes
que me atormentam a noite,
quero atropelar as ordens do dia.
quando tudo ficar por demais complicado
quero me enquadrar
por onde a luz entra bem.
deitar nas faixas amarelas sob o chão cinza,
nas estrelas acumuladas
em segundos roubados da objetiva.
furta cor,
o tempo num instante,
o teu olhar distante.
elástica,
menina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário