quinta-feira, maio 31, 2007

bike

Eu ganhei de aniversário uma bicicleta vermelha, com um laço, sem laço, era tudo aquilo que eu lembrava. Grito de um vermelho contra uma mansidão de cinza. Cachorro do mato. Grito que ninguém deu. Palmeira de Drummond? Riso perdido pelo chão. Vejo um tempo de tocaia, era um sonho que se escondeu na contra mão de um pensamento. Eu digo ninguém nunca viu o vento. Atesto, proclamo, transformo tudo em cruz, sacrifico os cordeiros. Mão que toca meus ombros, não posso olhar para trás, como passado, ou como silêncio.

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