terça-feira, junho 24, 2008

a noite

escuto o teu nome na noite,
como o frio que de repente toma meus braços,
e de repente se torna incerteza.
escuto seu nome em vão,
tento te alcançar com meus braços,
chamo seu nome,
te chamo querida,
nunca, jamais, te alcanço.
a noite é infinita,
a escuridão da noite,
o silêncio da noite.
escuto seu nome,
e percebo que ele vem de mim.
não me escutarás,
não verás o meu calor chegar,
a noite é imensa
a noite é vulgar.

Um comentário:

Julia disse...

a noite nunca tem fim
pq q a gente é assim?