quarta-feira, outubro 08, 2008

cotidiano

Eu acordei, porque todo dia eu acordava.
Eu disse bom dia a minha mãe, e então eu era filho.
Passei motorizada pela guarita, virei um inquilino.
Zunindo pela marginal, parte do fluxo matinal.
Cheguei na minha classe, era apenas um número.
Quando saí, fui a terapia,
tive um comum acesso de histeria.
Voltei para casa, e nunca fui eu mesma.
Fui dormir, esqueci a dor acessa.

Um comentário:

Anônimo disse...

parece
bossa-nova