hoje ela dorme com suas cortinas azuis de cetim,
com toda chuva dentro do quarto.
hoje ela abre a boca sem pesar e solta bolhas de sabão.
hoje ela pos fogo na casa.
morreram os peixes
perdeu-se o violão.
ficou a música e a solidão.
hoje ela abriu e fechou bem as mãos,
sem muito pensar respirou bem fundo,
abriu-as bem devagar,
no fundo da palma lisa e morna
duas formigas dormiam.
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