sexta-feira, março 13, 2009

cinza ou negro

ela me tirava pra dançar e cantando sem jeito instaurava bailes imaginários.
ela tremia e tirava fotografias com a pretensão de quem só os olhos dizem.
hoje o tempo passado não desbota,
se renova a cada ligação perdida.
uma música, uma lembrança,
algo perdido no tempo.
a morte então perde seu peso,
se torna só saudades,
absoluta, inexata.
a morte desabraço,
a morte silêncio.
esquecer um nome e gritar pro vento.
a morte.

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