era assim que sentia saudades, derradeiro e estúpido sentado na cozinha. abria e fechava os dedos e pensava, principalmente na estupidez que era pensar no sentir e ser. em volta dele tudo se modificava aos poucos, os olhos piscavam era dia ou era noite, os móveis dançavam como a provocar a exatidão da ciência.
ele não dava pelota para esse mundo outro. não era rei, mas também na barriga tinha mundo. e sabia que existiam os homens, as estrelas, a terra e o quarto último amigo, o acaso.
por isso ele usava listrado. por isso cada mar era uma surpresa, cada dia uma baleia.
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