há aqueles que vivem como falar numa concha do mar:
dizem lá suas coisas, nas volutas sinceras, mas nada nunca responde.
continua interminável o tal barulho do mar.
há outros que vivem como falar num eco:
dizem coisas, muitas delas,
porém seu êxtase reside apenas no si mesmo dos outros.
as pedras, por outro lado, não me parecem ter agonia alguma. da mesma forma como é deveras difícil acreditar que o laranja não se contraia em uns espasmos quando agente olha pro outro lado.
pra mim o é,
e essa é a razão do existir.
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Um comentário:
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