quinta-feira, abril 20, 2006

ninguém chora não há tristeza

o branquelo que era artista, assinando caixas de fósforos, mesmo que a moça que abria o show, essa aí, me fez chorar. que voz era aquela, dela dava vontade de ficar perto, não dava medo não, não tinha nada não. beber um uísque, fumando os cigarros que não fumava, ninguém é realmente mau as cinco da manhã. voz rouca, doente, seexy. e a dona louca, demente, seeexy.
não importa, só não quero que o tempo me apague. dizia-me ela, e encantava.
como já disse, não era quase nada não, era pleno. era um dia bonito. ali sentada, com o uísque.

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