segunda-feira, abril 10, 2006

somos caramujos, levamos nas costas a metafísica

uma vez eu ouvi: não se sabe se tem alma a matemática das flores...
foi demais pra mim.
sentei em um banco,
sentei e ouvi,
sentei e olhei,
até cheirar eu cheirei.
tava tentando ver além do que pensava ver,
e cheirar,
e ouvir.
pela primeira vez,
não o sentido real das coisas,
mas o sentido mais sentido:
o sem sentido.

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