segunda-feira, maio 29, 2006

solidão

Em todo lugar a obviedade, as mesmas imagens telúricas como espelho, o mesmo tempo cronológico. Aqui ou lá, as mesmas paixões, e a mesma fome. Limites tão próximos. As possibilidades perdidas, impossibilidade de compreensão por esse cerebrozinho catequizado, enquanto sob o fluxo da teia, o é ocorre. Atrás dos preâmbulos da linguagem, como uma matrix selvagem. Infinitum de possibilidades. Enfim, seria passível de entendimento, se possível síntese de um uno da dialética, o infinito no é. Como perseguição em alta velocidade, manoel de barros, desconstruindo e embalando poesia, cara de sábio junkie. Não existe tempo, a angústia é palpável, nunca a vi, isso é fato, no entanto tem músculos sim. Inverso, os frutos desgraçados não existem, e o que existe é só o poder de coesão. Estamos combinados?

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