quinta-feira, setembro 14, 2006
brio
seria absurdo se permitir o abandono e a mediocridade nessa vida em que nascer do sol na varanda é tentar quebrar a superfície com uma colher assim como vejo passarinhos acordando desconexos com os prédios porque fecho os olhos e tenho vida em mim tenho vontade de putrefazer-me o dia nessa esperança que me corroi.
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