os dias passam,
inevitavelmente.
os dias passam por mim.
sinto meu corpo e ele está quente
e está frio,
como o dia que me trás o sol sem calor do outono.
as sombras cinzas desses dias.
o que vejo e o que imagino ver,
imaginando imaginar.
mãos que se tocam,
chuva fina no asfalto.
toco o violão e deixo de ser,
transformo-me em vento pela voz,
e esqueço essa tristeza opaca.
o outono chegou,
as folhas que caem tem o cheiro acre da morte.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
total
Postar um comentário