quarta-feira, julho 21, 2010

cidade

dentro dessa casa tudo é tão pequeno.
e o lustre é do tamanho do mundo.
a água que escorre soma
equações impossíveis e permanentes.
a água do mar
e da torneira.

a terra ainda pulsa
e a cidade regurgita.

aqui quase nada cabe
só se adequa o corpo que sangra
para virar forma.

no escuro o grito fica mudo.

Nenhum comentário: