não havia nada no mundo que justificasse aquele grito.
o mundo de contenção servido em bandejas de prata
servia-lhe o prudente e o necessário.
a rotina se fazia em melodia,
harmonia repleta e hipócrita,
hino da justa-medida.
nada dela naquilo cabia.
dentro dela o que pouco a pouco
começava a apodrecer
era o nome que o grito chamava,
cacos de porcelana
onde antes era apenas barro.
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