sábado, agosto 26, 2006

chamá-la ei de flor amarela

de olhos fechados, lânguida, nunca tão linda, dizia-me da falta de pureza absoluta.
enquanto a comia com os olhos, enquanto consumia-a em labaredas insanas de lúxuria nada cândidas. soube que enfim, esse ser do pó, da lama, do desejo puro e mal carpido, da guerra, da fome, e do vício, esse ser da morte, não é nada além de puro, como puro são seus erros.

e nunca me esquecerei

Um comentário:

Julia disse...

=/