na falta de saber qualquer acorde ou letra, poema ou piada,
pra te fazer dormir,
invento uma palavra.
mesmo que nunca possa deixar de ser-me com tantos dentes,
a verdade é que pra você eu também inventaria felicidade,
inventaria o subjulgo da solidão,
a dissolução dos egos,
a subnutrição da angústia.
invento tudo e tanto,
que as vezes até duvido
se esse mundo não fui eu que fiz pra você.
mas fecho os olhos e você aceita,
e dorme com o descanso afoito das crianças,
no meu ombro esquecido por trás dos seus cabelos.
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2 comentários:
o nets, esse seu poema é a vida
subjugo imbecil
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