respirar fundo.
fechar bem os olhos.
afastar-se, lançando mão do ódio,
dessa terra árida.
há uma voz que escuto baixo.
baixo, bem baixinho.
ela me desconcentra e me acalma.
gritos e sussurros.
tento a alcançar.
mas não consigo.
nunca acho uma sala silenciosa o bastante.
a essa voz preciso procurar,
pois se não mais a escutar,
não é ela que perco,
sou eu.
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