quarta-feira, fevereiro 11, 2009

madrugada

afastando-me do sono,
tudo vai inexistindo no exato momento.

tudo o que me prende a esse corpo surrado,
os latidos dos cachorros noite a fora,
os tantos e tantos insones assistindo inssossos programas de tv.
as luzes que se combinam formando a noite,
os ruídos do silêncio,
as vozes do passado.

lembranças maturadas que enchem a cara de tédio,
agitam as mãos em movimentos involuntários.

noite a fora, essa noite.
não direi palavra alguma.
corpo nenhum ouvira o meu nome.

presa a esse corpo por tais idéias,
perco o sono,
e para o dom,
a palavra.

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